Seguidores

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desemprego fica estável no Brasil, mas renda volta a cair

Taxa de desocupação ficou em 11% em julho, segundo Dieese








Após atingir os menores níveis da história, o desemprego parou de cair nas principais regiões metropolitanas do País em julho e mostrou mais um leve crescimento. De maio para junho, a taxa de desocupação passou de 10,9% para 11% e no mês passado continuou no mesmo patamar. Isso significa que praticamente 1 em cada 10 ainda não tinham emprego nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, segundo o levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quarta-feira.

Em um universo de pouco mais de 19,7 milhões de pessoas com algum tipo de serviço, em torno de 2,44 milhões não tinham emprego no mês passado ou estavam procurando o que fazer. Esse número tem 14 mil pessoas a mais do que em junho.

Por setor, quatro dos cinco pesquisados contrataram. O que puxou todo mundo para baixo e levou à estabilidade vista no mês passado foi o ramo de serviços, que responde por praticamente 1 em cada 3 vagas de emprego do país. Em julho, ele fechou 27 mil postos de trabalho, queda de 0,3%.

A indústria abriu 33 mil vagas (alta de 1,2%); o comércio, 40 mil (crescimento de 1,2%); a construção civil, 6.000 (aumento de 0,5%); e os outros setores, que engloba os serviços domésticos, 12 mil (avanço de 0,8%).

Apesar de o desemprego continuar dando sinais positivos, a renda voltou a cair. Foi o oitavo mês seguido de queda nos salários dos ocupados, aqueles que tinham algum tipo de emprego assalariado ou fazia algum trabalho sem renda fixa. O valor diminuiu 0,5% entre maio e junho, e foi para R$ 1.356.




Nenhum comentário:

Postar um comentário