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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Policial civil é morto durante assalto a um posto no RS

Um policial civil foi morto durante um assalto a um posto de combustíveis em Caçapava do Sul, na Campanha, Rio Grande do Sul, nesta madrugada de segunda-feira. Quatro homens invadiram o posto Laranjeiras, às margens da BR-290, e anunciaram o assalto 0h30. O policial estava no local à paisana e reagiu ao assalto. Ele foi baleado durante o tiroteio e morreu na hora.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a quadrilha fugiu levando dois frentistas como reféns. As vítimas foram libertadas minutos depois e passam bem. A Brigada Militar foi acionada. As equipes realizam buscas na região na tentativa de localizar os suspeitos. Até o momento, ninguém foi preso.

PT aprova limitação da propriedade de veículos de comunicação

O 4° Congresso Nacional do PT aprovou uma resolução política que defende a limitação da propriedade de veículos de comunicação para um mesmo grupo econômico. Segundo o presidente do partido, Rui Falcão, o objetivo é evitar a formação de oligopólios e promover a democratização dos meios de comunicação. “A questão da propriedade cruzada diz respeito a grupos que detêm mais de um veículo e deveria haver algum nível de limitação”, disse Falcão.




Segundo ele, a ideia é regulamentar artigos da Constituição que dizem respeito ao assunto e continuam pendentes desde a aprovação da Carta, em 1988. “Não se pretende fazer controle social, queremos democratizar e ter múltiplas versões”. A resolução marca uma diferença em relação à proposta anterior, elaborada pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins ainda no governo Luiz Inácio Lula da Silva e engavetado a pedido da presidenta Dilma Rousseff.


De acordo com Falcão, o PT aguarda uma nova proposta de marco regulatório da mídia, cuja confecção será dada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. “Há um marco regulatório que foi deixado pelo governo Lula que está sendo revisado pelo ministro Paulo Bernardo. Imagino que vá para o Congresso Nacional. O PT quer fazer esse debate no Congresso.”


Além de limitar a propriedade, o PT também defende a criação de mecanismos para evitar o que o partido classifica como partidarização de alguns órgãos de mídias. “Não queremos um jornalismo partidário que muitas vezes se verifica em alguns órgãos de imprensa. Queremos que os veículos assumam claramente sua vocação partidária, como a Fox News, nos Estados Unidos, por exemplo”. Durante rápida entrevista coletiva, Falcão reiterou que o objetivo do partido não é criar qualquer tipo de censura.


Uma segunda resolução, que também trata dos meios de comunicação, aprovada na manhã deste domingo pelo 4° Congresso do PT, defende o fim das concessões ad tv a parlamentares. Vários deputados e senadores que integram a base do governo Dilma, a exemplo do senador José Sarney (PMDB), possuem concessões. Segundo Falcão, o objetivo da proposta não é retirar as concessões já existentes, mas evitar futuras permissões a ocupantes de cargos do Legislativo.

Novo clero do Congresso bate de frente com líderes tradicionais

O jeito Dilma Rousseff de se relacionar com o Congresso criou uma nova classe na Câmara dos Deputados e no Senado. Trata-se de uma espécie de novo clero que começa a se destacar e causar problemas a lideranças políticas mais tradicionais, que se desvalorizaram nos últimos meses.


“A Dilma despersonalizou e desmitificou interlocutores que só falavam por si e pelos outros sem ouvi-los”, afirma a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). Atual primeira vice-presidente da Casa, ela se tornou uma das expoentes desse novo clero.


Por conta disso, ela já se movimenta para alçar voos mais altos. Rose é apontada como nome alternativo do partido à presidência da Câmara em 2013. Em princípio, o PT fez um acordo para apoiar o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), que tem 11 mandatos na Casa.


Recentemente, Rose e Eduardo Alves bateram de frente por causa dos problemas enfrentados por Pedro Novais no Ministério do Turismo. Também deputado, Novais foi indicado ao posto por Alves, mas nunca teve o aval completo da bancada.


Com Rose à frente, peemedebistas insatisfeitos defenderam a saída imediata de Novais da pasta após a deflagração da Operação Voucher, da Polícia Federal. Isso enfureceu o líder do PMDB, que resolveu tratar do assunto publicamente e com críticas diretas à deputada capixaba. “Quem demite é só a presidenta Dilma”, disse.


Esse não foi o único momento em que Alves se viu fragilizado com a bancada que lidera. A indicação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a relatoria do Código de Processo Civil causou protestos por parte de um grupo de deputados.


Nesse caso, acabou se destacando como representante do “novo clero” o deputado Danilo Forte (PMDB-CE). Ele questionou a indicação de Cunha. Disse que o nome deveria ter sido discutido na bancada. Resultado: Cunha foi pressionado e desistiu da relatoria.


“O que acontece é que esse governo não mistura ação administrativa com ação política”, diz Forte. “É preciso se adaptar ao estilo da Dilma. São novos tempos”, completa o deputado. Ele integra um grupo de deputados em primeiro mandato chamado “novos do PMDB”.


No PMDB, além dos “novos”, outro grupo independente é “os jovens”. São deputados com menos de 40 anos que têm como líder informal Renan Filho (PMDB-AL), filho do senador Renan Calheiros (AL). “A gente não é contra ninguém. Só quis um espaço para ser ouvido”, diz o jovem. “Não fizemos algo programado, articulado, de propósito”.


PP


Em outros partidos, também há representantes desse novo clero. É o caso do PP. Um grupo capitaneado pelo deputado Eduardo da Fonte (PE), em segundo mandato na Câmara, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), primeiro mandato no Senado.


Os dois impuseram uma derrota ao ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), ex-líder da bancada da Câmara, quando montaram uma estratégia para destronar do posto de líder Nelson Meurer (PR), uma espécie de herdeiro do deputado falecido José Janene (PR).


Meurer tornou-se líder no começo do ano, logo depois que Negromonte foi nomeado ministro. Antes do paranaense, o líder era João Pizzolatti (PP-SC), que demorou para tomar posse por causa da Lei da Ficha Limpa.


A principal queixa contra Meurer é que ele não fazia reuniões com a bancada e tomava decisões sozinho. Isso acabou gerando uma onda de descontentamentos e da Fonte e Ciro acabaram reunindo assinaturas para colocar Agnaldo Ribeiro (PP-PB) no lugar de Meurer.


Marco Maia


A própria chegada de Marco Maia à Presidência da Câmara foi, de certo modo, o começo da era do “novo clero”. Ele não era o favorito para o posto, mas acabou sendo produto de uma insatisfação de setores do PT com a falta de discussão dentro da bancada.


Líder do governo até o fim do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) era visto por todos como o principal nome para assumir a Câmara. No meio da disputa, uma pessoa próxima avisou-o que ele estava com uma estratégia errada, pois privilegiava a conversa com líderes e não com todos os deputados.


Vaccarezza deu a seguinte resposta: “Eu não tenho de falar com toda a porcada. É só falar com o dono da porcada”. O principal trunfo dele era o suposto apoio da presidenta Dilma Rousseff à sua candidatura. Na prática, ela acabou não se envolvendo. Quando Maia se uniu a Arlindo Chinaglia (PT-SP), outro candidato, Vaccarezza teve de desistir da disputa.


Ex-presidente do PT e ex-ministro da Previdência, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) foi um dos articuladores da campanha de Maia. Alijado do grupo de Vaccarezza, resolveu se unir aos insatisfeitos em torno de Maia. “Dilma não quis se meter naquela disputa. Para ela, é melhor que as coisas definidas aqui, com conversa”, afirmou Berzoini.


Também eleita na chapa encabeçada por Maia, a primeira vice-presidente Rose de Freitas acrescenta uma impressão sobre como Dilma vê o Congresso: “Ela não vai ficar aqui correndo atrás da gente, mandando votar. Ela quer mostrar que os projetos são bons e será bom para o País. Se quiser votar, vota. Precisamos ter essa consciência”, disse a peemedebista.





sábado, 3 de setembro de 2011

Mídia regulada é bom para a imprensa, diz Carvalho

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência afirma que não se pode confundir democratização da comunicação com autoritarismo


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou hoje que regulamentar a atuação da mídia é bom para a liberdade de imprensa. Carvalho afirmou que não se pode confundir democratização da comunicação com autoritarismo. Ele participa do Congresso do PT, em Brasília, onde o assunto é um dos temas em debate.


"Eu estranho que toda a discussão de democratização seja tomada como autoritarismo. Todo país tem regulamentação. É bom para o Brasil, é bom para os veículos, é bom para a liberdade de imprensa", disse o ministro.


Ele afirmou que a atuação dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nesta seara não permite o carimbo de autoritário à proposta de regulamentação. "O governo Lula e esse início de governo Dilma não nos autoriza a permitir qualquer tentativa de nos tratar como autoritários". O ministro destacou que ambos os governos têm recebido críticas da imprensa.


A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) também falou rapidamente sobre o tema. Ela também defendeu a regulamentação. "Por que todos os setores têm marco regulatório e a comunicação no Brasil não, quando a maior parte dos países têm? Qual é o limite? Quais os direitos na área de comunicação? É isso o que tem de ficar estabelecido e decidido pelo poder que define isso, que é o Congresso Nacional". Ideli afirmou ainda que a liberdade de imprensa tem de ser mantida "a qualquer preço" e que não há contradição entre esta premissa e a regulamentação.



Chile encontra corpos de vítimas de acidente aéreo

Quatro corpos foram encontrados neste sábado na região onde na sexta-feira um avião da Força Aérea Chilena (FACH) se acidentou com 21 passageiros perto da ilha Robinson Crusoé, no oceano Pacífico. Os corpos correspondem a duas mulheres e dois homens, afirmou o general Maximiliano Larraechea, detalhando que o primeiro cadáver foi localizado pela Marinha e os demais por pescadores da ilha.


Segundo o oficial da FACH, a identificação destes corpos e de outros que eventualmente sejam encontrados mais tarde só será possível no continente, a não ser que haja casos com evidências inegáveis sobre a identidade das vítimas.


A descoberta do primeiro corpo ocorreu às 7h20 (local e de Brasília) por parte de funcionários da Marinha chilena que realizavam na região trabalhos de busca do avião, um Casa 212 da Força Aérea do Chile com 21 passageiros a bordo, entre eles o apresentador de televisão chileno Felipe Camiroaga.


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O general da Força Aérea Maximiliano Larraechea confirmou que já é um fato que o avião sofreu um acidente após duas tentativas frustradas de aterrissar na ilha Robinson Crusoé, localizada a 700 km de distância do continente. "Temos a convicção de que o avião está acidentado", disse Larraechea à imprensa.



A equipe liderada pelo apresentador Felipe Camiroaga se dirigia à ilha para realizar uma reportagem sobre os trabalhos de reconstrução do povoado - de cerca de 600 habitantes - atingido por um tsunami no dia 27 de fevereiro de 2010.





sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Economia do País desacelera e PIB cresce 3,6% no 1º semestre



A economia do País sentiu os efeitos da elevação dos juros e das restrições ao crédito e desacelerou no primeiro semestre de 2011. De acordo com os números divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 3,6% de janeiro a julho. No mesmo período em 2010, o resultado foi um avanço de 9,2% sobre o mesmo intervalo um ano antes, pelo dado revisado. O dado anterior apontava alta de 8,9% de janeiro a julho do ano passado.



O PIB teve alta de 0,8% de abril a junho em relação ao primeiro trimestre de 2011, quando a economia brasileira apresentou crescimento de 1,2%, após a revisão feita pelo IBGE, ante o resultado de 1,3% divulgado em junho.



No segundo trimestre em relação ao mesmo período em 2010 o PIB cresceu 3,1%.



No último trimestre do ano passado, o conjunto de riquezas produzidas no País havia aumentado 0,8%, após alta de 0,4% registrada entre julho e setembro de 2010.



Em valores correntes, a soma de todas as riquezas produzidas alcançou R$ 1,02 trillhão no período de abril a junho. No primeiro trimestre esse valor havia alcançado R$ 939,6 bilhões.


O PIB a preços de mercado acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2011 cresceu 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Dentre as atividades econômicas, a indústria cresceu 4,4%, a agropecuária, 2,6% e os serviços, 4,2%.



Setor de serviços puxa desempenho


Na comparação com o 1º trimestre de 2011, o crescimento de serviços foi de 0,8%. As maiores elevações neste segmento da economia foram em serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%). O índice de volume dos outros serviços cresceu 1%, seguido por administração, saúde e educação públicas (0,6%), transporte, armazenagem e correio (0,1%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,1%).


Na Indústria (0,2%), a expansão de 2,2% apresentada pela indústria extrativa foi contrabalançada pelo comportamento da indústria de transformação, que registrou variação nula neste trimestre. Os índices de volume do Valor Adicionado da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e da construção civil, por sua vez, registraram crescimento de 1,5% e 0,5%, respectivamente.


Em relação aos componentes da demanda interna, a formação bruta de capital fixo (FBCF ou investimento planejado) registrou expansão de 1,7% no segundo trimestre de 2011. Após apresentar crescimento de 0,7% no primeiro trimestre, a despesa de consumo das famílias voltou a acelerar e cresceu 1%. Já a despesa de consumo da administração pública teve aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior.


Pelo lado do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão, de 2,3% e 6,1%, respectivamente, após registrarem queda no trimestre anterior.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Justiça italiana obriga casal a se separar após marido mudar de sexo

A Justiça italiana obrigou um casal da cidade de Bolonha a se separar contra a própria vontade, depois que o homem trocou de sexo e se tornou mulher.

Alessandro Bernaroli, de 40 anos, se submeteu a uma operação de troca de sexo em 2009, quatro anos após ter se casado no civil e no religioso. Ele passou a se chamar de Alessandra e não tinha a intenção de se separar da esposa. Nem ela dele.



Em outubro do ano passado, um tribunal de Modena, cidade onde foi celebrado o casamento, reconheceu que o casal tinha o direito de permanecer unido legalmente. Agora, uma sentença do tribunal de apelação de Bolonha, onde eles moram, impôs o divorcio, alegando falta de diversidade sexual entre os cônjuges.


Documentos


O problema surgiu quando Alessandra foi regularizar seus documentos com a nova identidade feminina na prefeitura. Um funcionário anulou o casamento alegando não ser possível legalizar a união entre duas mulheres.


“Pensei que fosse suficiente mudar o nome na certidão de casamento, mas eles decidiram que a gente tinha que se separar”, disse ela à BBC Brasil.


Segundo o advogado do casal, embora a legislação italiana não reconheça os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, não há lei que os obrigue a se divorciar sem o próprio consentimento.


“A lei de ratificação da identidade sexual não prevê a dissolução automática do casamento. E ainda que a mudança de sexo seja motivo para pedir o divórcio, ele deve ser solicitado pelo cônjuge”, explicou o advogado Michele Giarratano ao jornal La Repubblica.


Discriminação


O casal se considera vítima de discriminação. “É uma situação intolerável, pois não se julga com base na legislação existente, mas sim no preconceito. Não queremos que nosso casamento tenha uma definição: homossexual, transexual ou heterossexual, mas continuar vivendo como antes”, diz Alessandra.


Agora os advogados entrarão com um recurso no tribunal de última instância, cuja sentença definitiva deve sair em 4 ou 5 anos. “Enquanto isso, não sabemos se somos casados ou não, o que podemos e o que não podemos fazer. Isto fere nossa dignidade ”, reclama.


Caso a última sentença seja negativa, Alessandra disse que pretende recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos e pedir asilo político a um país membro da União Europeia. Ela é também ativista de um grupo que defende os direitos dos homossexuais e afirmou que deseja transformar seu caso numa batalha pelos direitos de todos.


“Queremos que a Itália seja como o Brasil, por exemplo, onde as pessoas do mesmo sexo já podem conviver legalmente”, afirma.





PT quer vetar alianças com siglas de oposição em 2012

Tema está entre os assuntos que vão pautar etapa extraordinária do 4º Congresso do partido, que começa amanhã, em Brasília


Ricardo Galhardo, iG São Paulo 01/09/2011 07:59


Enquanto a presidenta Dilma Rousseff troca afagos com setores do tucanato, o PT age para se afastar o máximo possível do PSDB, DEM e PPS. A etapa extraordinária do 4º Congresso Nacional do PT, que acontece entre sexta-feira e domingo em Brasília, deve aprovar uma resolução política que proíbe coligações com os três partidos da oposição nas eleições municipais do ano que vem.



Casos pontuais como, por exemplo, o de Belo Horizonte, onde PT e PSDB fazem parte da coligação que elegeu o prefeito Márcio Lacerda (PSB), serão analisados pelas executivas estaduais do partido.
“Para o governo essa aproximação com o PSDB é boa. Mas tem um limite bem demarcado que é a disputa eleitoral”, disse um dirigente.


O PT também fará um balanço dos primeiros sete meses do governo Dilma. O texto-guia elaborado pelo conjunto da executiva nacional e que deve ser aprovado por consenso, com emendas, destaca a habilidade da presidenta no manejo da economia de forma a debelar os efeitos da crise internacional.


O partido deve aproveitar o desempenho na área econômica como peça eleitoral, demarcando as diferenças entre os governos petista e tucano. A resolução política vai mostrar que, enquanto o País sofria efeitos devastadores a cada crise internacional durante o governo FHC, o “modo petista de governar” implantado por Lula não apenas gerou crescimento econômico e distribuição de renda como reduziu a vulnerabilidade.






Dilma defende criação de imposto para custear saúde

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje que haverá necessidade de criação de um imposto para o financiamento da saúde. Ela também afirmou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor.


Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, Dilma declarou que se opôs à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) porque os recursos arrecadados com o tributo eram "desviados", mas que há necessidade de uma fonte extra de recursos para custear gastos que terão os três níveis de governo com a possível aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos do setor.


"Não há saúde sem médico. Estávamos formando menos médicos que dez anos atrás, proporcionalmente. Não sou a favor daquela CPMF, por conta de que ela foi desviada. Agora, entre esse fato e falar que não precisa, precisa sim", declarou a presidenta. Dilma disse ainda que vai "lutar" para que os recursos cheguem ao seu destino.


"Pessoas que melhoraram e que vão melhorar de vida vão querer o quê? Serviço público de qualidade. É função de um governo buscar isso com todas as suas forças. Vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado a determinado lugar chegue naquele lugar. Vou lutar para isso."