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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Economia do País desacelera e PIB cresce 3,6% no 1º semestre



A economia do País sentiu os efeitos da elevação dos juros e das restrições ao crédito e desacelerou no primeiro semestre de 2011. De acordo com os números divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 3,6% de janeiro a julho. No mesmo período em 2010, o resultado foi um avanço de 9,2% sobre o mesmo intervalo um ano antes, pelo dado revisado. O dado anterior apontava alta de 8,9% de janeiro a julho do ano passado.



O PIB teve alta de 0,8% de abril a junho em relação ao primeiro trimestre de 2011, quando a economia brasileira apresentou crescimento de 1,2%, após a revisão feita pelo IBGE, ante o resultado de 1,3% divulgado em junho.



No segundo trimestre em relação ao mesmo período em 2010 o PIB cresceu 3,1%.



No último trimestre do ano passado, o conjunto de riquezas produzidas no País havia aumentado 0,8%, após alta de 0,4% registrada entre julho e setembro de 2010.



Em valores correntes, a soma de todas as riquezas produzidas alcançou R$ 1,02 trillhão no período de abril a junho. No primeiro trimestre esse valor havia alcançado R$ 939,6 bilhões.


O PIB a preços de mercado acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2011 cresceu 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Dentre as atividades econômicas, a indústria cresceu 4,4%, a agropecuária, 2,6% e os serviços, 4,2%.



Setor de serviços puxa desempenho


Na comparação com o 1º trimestre de 2011, o crescimento de serviços foi de 0,8%. As maiores elevações neste segmento da economia foram em serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%). O índice de volume dos outros serviços cresceu 1%, seguido por administração, saúde e educação públicas (0,6%), transporte, armazenagem e correio (0,1%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,1%).


Na Indústria (0,2%), a expansão de 2,2% apresentada pela indústria extrativa foi contrabalançada pelo comportamento da indústria de transformação, que registrou variação nula neste trimestre. Os índices de volume do Valor Adicionado da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e da construção civil, por sua vez, registraram crescimento de 1,5% e 0,5%, respectivamente.


Em relação aos componentes da demanda interna, a formação bruta de capital fixo (FBCF ou investimento planejado) registrou expansão de 1,7% no segundo trimestre de 2011. Após apresentar crescimento de 0,7% no primeiro trimestre, a despesa de consumo das famílias voltou a acelerar e cresceu 1%. Já a despesa de consumo da administração pública teve aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior.


Pelo lado do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão, de 2,3% e 6,1%, respectivamente, após registrarem queda no trimestre anterior.



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